sábado, julho 22, 2006

Relato das visitas às escolas

Nos dias 20 e 21 de julho de 2006 redigi o relatório das visitas às escolas, pontuando os desejos, as satisfações e insatisfações dos alunos, as dinâmicas de trabalhos dos professores (na ótica dos alunos), as transformações ocorridas nas escolas nos últimos tempos.
Após, encaminhei o relatório ao grupo de coordenadores e orientadores para que fosse complementado pelas colegas que me acompanharam nas visitas.

sexta-feira, julho 21, 2006

Reunião da equipe de coordenação do curso

No dia 19 de julho de 2006, durante todo o dia, a equipe de coordenação - Salvador e Irecê - esteve reunida para avaliar as visitas feitas às escolas, planejar o seminário de abertura do ciclo 6 e organizar as atividades a serem oferecidas no último ciclo. Ficou estabelecido que a palestra de abertura do novo ciclo terá base no resultado das visitas e que as atividades serão direcionadas para a produção do memorial (trabalho de conclusão do curso). Também foi discutido sobre o processo de reconhecimento do curso e os encaminhamentos que precisam ser feitos para a visita dos consultores do MEC.

quinta-feira, julho 20, 2006

PARECER DE ATIVIDADES TEMÁTICAS

FOCO: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Este parecer visa apreciar de modo geral os acontecimentos relativos as atividades relacionadas com as tecnologias da informação e comunicação, oferecidas desde o ciclo I, e faz parte dos relatos produzidos para avaliação do curso, pelo MEC.

Tecnologia, no contexto contemporâneo, é sinônimo de rede. E rede, neste curso, é a dimensão estruturante da organização curricular, uma vez que as atividades presenciais acontecem de forma integrada às atividades não-presenciais. A rede, ao mesmo tempo que desencadeia processos de discussão presencial, modifica esses processos e prolonga as discussões no âmbito virtual.
Para constituir essa dinâmica estruturante, tonou-se imperativo, desde o início do curso, proporcionar aos cursistas mais do que acesso ou uso instrumental das tecnologias, o que restringiria as atividades a aulas de informática para que o aluno aprendesse a operar a máquina e alguns softwares. Buscamos então proporcionar aos cursistas imersão e implicação na cultura digital, de forma a compreenderem que as transformações sofridas pela sociedade nos últimos anos modificam as nossas relações pessoais, com o trabalho, com o saber e com o lazer. Para tanto, organizamo-nos (professores, orientadores e professores cursistas) numa comunidade virtual/presencial de aprendizagem, a qual foi se estruturando a partir da abertura de canais de comunicação, produção e socialização de conhecimentos ao longo do processo, à medida que eram desenvolvidas atividades em diversos formatos – palestras, oficinas, grupos de estudos, projetos, cursos.
Dentre esses canais destacam-se a lista de discussão ufba-irece@yahoogrupos.com.br, com a participação de todos os envolvidos no curso (cursistas, professores, orientadores, direção da Faculdade, outros professores da Faculdade), onde trocamos informações, debatemos sobre temas de interesse de todos, estabelecemos relações sociais e afetivas, construímos conhecimentos. Destacam-se também os blogs individuais - http://www.irece.faced.ufba.br/twiki/bin/view/UFBAIrece/WebCursistas onde cada cursista disponibiliza suas produções e interage com os demais através dos comentários. Ainda, destaca-se o site do curso - http://www.irece.faced.ufba.br/ - onde estão disponibilizadas as informações referentes ao curso. O site foi produzido num sistema livre de produção colaborativa – Twiki – que permite que todos participem da construção do mesmo, o que materializa os princípios de produção e colaboração trabalhados no curso. Para comunicação síncrona, utilizamos intensamente o serviço do mensageiro instantâneo Yahoo Messenger, que disponibiliza salas para conferência online. Este canal está sendo muito importante para a comunicação de todos com todos. Mais recentemente, vem se destacando o uso do ambiente virtual de aprendizagem Moodle - http://www.moodle.ufba.br/course/view.php?id=67, onde os cursistas desenvolvem seus estudos e atividades de forma colaborativa e interativa.
Tais atividades, por articular os diferentes eixos temáticos, envolveram o estudo e a discussão sobre a relação das tecnologias com questões contemporâneas, políticas públicas, Sociedade da informação, linguagem digital, inclusão digital, software livre, ambientes virtuais, cibercultura, produção colaborativa, comunidades virtuais, mídias educativas, convergência de mídias, produção cultural, transformações do corpo humano, recursos didáticos, objetos de aprendizagem, formação de professores, práticas pedagógicas, dimensões instrumental e estruturante da tecnologia.
Durante os quatro primeiros ciclos do curso, o foco esteve na inclusão digital e na formação do professor cursista enquanto sujeito social e cidadão crítico da sociedade em que vive. No quinto ciclo, o foco dos estudos incorpora mais fortemente a prática pedagógica dos professores, enquanto profissionais em exercício na rede municipal de educação de Irecê. Isto torna-se possível a partir da articulação com os projetos Ponto de Cultura e Tabuleiro Digital, que oferecem a infra-estrutura e o apoio aos professores para o planejamento e desenvolvimento de ações e práticas pedagógicas utilizando Internet, rádio web e multimídia junto aos alunos da rede. Cumpre salientar que os quatro orientadores do Ponto de Cultura e do Tabuleiro Digital são professores cursistas que tiveram sua formação no curso.
Todas essas dinâmicas têm gerado um movimento em Irecê que envolve outros professores e alunos da rede, que também já estão se apropriando dos espaços e das referências do curso, a partir da interação com os cursistas. Também envolve outros sujeitos da comunidade ireceense e de comunidades ligadas às tecnologias, tais como Projeto Software Livre Bahia, Projeto Cultura Viva do Ministério da Cultura. Compõem ainda esse movimento o trabalho desenvolvido pela equipe gestora do projeto no sentido de socializar, apresentar e discutir seus princípios e ações em eventos regionais e nacionais, como foi o caso do trabalho As tic estruturando dinâmicas curriculares horizontais: o programa de formação continuada de professores para o município de Irecê-BA que compôs o painel Diferentes perspectivas da formação de professores para a integração das tic na prática pedagógica: um modelo português, um modelo canadense e um brasileiro, coordenado pela professora Maria Helena Bonilla no XIII Endipe, realizado em abril de 2006 em Recife-PE, cujo texto encontra-se em anexo.
Concluindo, é possível afirmar que as atividades desenvolvidas no curso, voltadas para o uso das tecnologias vêm possibilitando aos cursistas estabelecer relações entre a complexidade da sociedade contemporânea, a educação e as tecnologias da informação e comunicação, fortalecer processos de ensino-aprendizagem voltados para a produção de conhecimento, cultura e informação, a criação e integração em comunidades virtuais de aprendizagem, para a comunicação, a interatividade e a colaboração e a elaborar práticas pedagógicas dinâmicas, mas em sintonia com o contexto contemporâneo.

sábado, julho 15, 2006

Seminário de encerramento do ciclo 5

Nos dias 13 e 14 de julho participei do seminário de encerramento do ciclo 5, momento que realizamos visitas às escolas para conhecer o trabalho dos professores, a partir da ótica dos alunos. Em cada escola formamos um grupo de alunos, com a participação de 2 alunos de cada professor crusista e então estabelecemos um diálogo com os meninos, a respeito das vivências na escola. Num primeiro momento eles demonstraram estar preparados para falar apenas o que os professores indicaram, mas ao longo da conversa foram se soltando e falando sobre seus sentimentos, o que gostam, o que não gostam... Foram muito esclarecedoras essas visitas, embora tenhamos consciência de que esta é a visão daquele grupo de alunos, a partir de suas concepções do que seja educação e não necessariamente expressa a complexidade do cotidiano de uma escola.

As visitas que realizei:
Escola Marcionílio Rosa
Dia 13/07/2006
Turno matutino
Visitantes: Maria Helena Bonilla e Claudia
Professores-cursistas: Valneide Pinto Santos (3ª Série), Maria Romilda Batista (4ª Série), Marilene Maria Marques (3ª Série), Águida Ramos Rodrigues (educação infantil), Claudia Maria Lima de A. Silva, Rosangela (3ª Série)

Escola Tenente Wilson
Dia 13/07/2006
Turno vespertino
Visitantes: Maria Helena Bonilla e Fabrízia
Professores-cursistas: Ana Cácia Gonçalves de Aquino, Ivanilton Barbosa Sirqueira, Jardel Pereira de Andrade (ed. Física) , Liriam Dourado França (diretora) , Jelvaci Francisco dos Santos (matemática), Maria de Lourdes Dias Rosendo (Português e artes), Rosana Alves Dourado, Rosália Góis de Souza (artes)

Ponto de Cultura
Dia 13/07/2006
Turno noturno
Visitantes: Maria Helena Bonilla
Professores-cursistas: Fabiano Pereira da Silva, Ariston Eduão, Andréia Rodrigues de Oliveira, Rita de Cássia Dourado Antunes

Escola Nossa Senhora Aparecida
Dia 14/07/2006
Turno vespertino
Visitantes: Maria Helena Bonilla Emanuela Dourado
Professores-cursistas: Gacy Durães Queiroz, Gildete Bonfim Ribeiro, Gilvane Rosa da Silva, Lindinei

GEAC Tecnologia II - aula 4

No dia 12 de julho de 2006 tivemos o último encontro da atividade, momento em que fizemos uma avaliação do GEAC. Primeiro, realizamos uma análise geral, momento em que eles falaram das aprendizagens, dos problemas encontrados, do envolvimento dos alunos. Em seguida falei das percepções que tenho sobre a formação ao longo dos ciclos. É vísivel o avanço, tanto na organização, quanto na produção. Os textos estão expressando a articulação teoria/prática que estão fazendo, o que sob meu ponto de vista é um dado marcante e fundamental no curso. Também destaquei o movimento desencadeado no município com as atividades desenvolvidas junto aos alunos, envolvendo o Tabuleiro Digital e também o Ponto de Cultura. Destaquei ainda que precisamos avançar na auto-organização -um professor não pode ficar dependente de alguém, o monitor, para realizar suas atividades - no próximo ciclo precisamos trabalhar com o desenvolvimento da autonomia.
Em vista disso, delineamos como estratégias para o próximo ciclo, formação de grupos menores e ausência de monitor fixo. A cada encontro será sorteado o cursista que atuará como organizador do próximo encontro, o que responsabilizará todos pelo andamento dos trabalhos.
Após, fizemos a análise do trabalho dos grupos, com base no mapeamento realizado, e também a análise do desempenho de cada cursista, individualmente. Àqueles que ainda apresentam pendências, foi dado um tempo para resolvê-las. O prazo é 31 de julho. Após esse tempo, farei novo mapeamento e fecharei as avaliações, com atribuição de nota a cada cursista.

segunda-feira, julho 10, 2006

E continua o acompanhamento....

Ao longo do mês de junho continuei acompanhando e dando apoio aos cursistas pela lista de discussão. Com base nas mensagens deles pude perceber que começam a abrir e-mails com os alunos. Inclusive comecei a receber e-mails dos meninos da Itapicuru, um povoado de Irecê, me contando que estavam adorando as visitas ao Tabuleiro com os professores Everaldo e Neidinha. Respondi a cada um deles, dando os parabéns e incentivando a continuar usando o TD.
Em julho concentrei minhas atividades na elaboração do mapeamento geral dos cursistas, como avaliação parcial do ciclo 5: exploração do moodle, planejamentos, relatórios, produção colaborativa, blog, texto de auto-avaliação, frequencia, avaliação do monitor. O objetivo maior é poder, no próximo encontro apresentar a situação de cada um e disponibilizar ainda algum tempo para que as pendências possam ser resolvidas.
A maior incredulidade foi descobrir que uma cursista não estava cadastrada no moodle, e nunca, nem ela nem seu monitor, anunciaram isso.
Nessa análise pude perceber que alguns grupos produziram muito, individual e coletivamente, interagiram, construiram conhecimento, entre si e com seus alunos. Destaque para os grupos 1, 2, 3 e 4. Já os grupos, 5, 7 e 8 demonstraram vários problemas de organização do material, e produção colaborativa.

sábado, julho 08, 2006

Reunião com pareceristas

No dia 07 de julho de 2006 participei, junto com Inez, Roseli e Nelson Pretto de uma reunião com os professores pareceristas do projeto: Cecilia e Cleverton. Nessa reunião foi discutido tanto a implantação do campus da UFBA em Irecê quanto o processo de reconhecimento do curso de Pedagogia em Irecê. Destaco o posicionamento do professor Cleverton, claramente contrário ao reconhecimento do curso. As discussões foram acirradas, mas no final foi possível estabelecer um diálogo interessante e produtivo.